ESTE BLOG FOI FEITO EXCLUSIVAMENTE SOBRE A VIDA E OBRA DA MAIOR CANTORA MODERNA BRASILEIRA DE TODOS OS TEMPOS. SÃO MAIS DE QUARENTA ANOS DE UMA TRAJETÓRIA BRILHANTE DESSA ESPETACULAR ARTISTA. ELA COMEÇOU COMO MARIA DA GRAÇA E HOJE SEU NOME É GAL.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

ARTO LINDSAY REGE FASCINAÇÃO DE GAL

















Depois de Caetano Veloso e Marisa Monte, o produtor Arto Lindsay tem um encontro marcado nos estúdios com Gal Costa. Ele começa a produzir no Rio no final do mês o disco que a cantora pretende lançar em junho ou julho. Nem bem concluiu o disco "Gal" (nas lojas desde novembro), a cantora entra em estúdio para gravar um álbum dedicado a quatro compositores. Caetano, Djavan e Jorge Benjor já estão certos - os três foram sugestões de Arto. Falta escolher o quarto nome. Gal anunciou oficialmente o novo disco no início da noite de quinta-feira, depois de renovar seu contrato com a gravadora BMG-Ariola e brindá-lo com Luiz Oscar Niemeyer, o novo presidente da empresa.

- Se pudesse, eu faria um disco atrás do outro. Estou fascinada com o estúdio - diz Gal.

O disco será finalizado e mixado em Nova York, Gal ainda devia um álbum à BMG, mas a renovação contratual foi estratégica: a cantora foi assediada pela Polygram, mas decidiu permanecer na empresa na qual conheceu Arto Lindsay quando gravava o disco "Bem Bom", em 1985. Caetano foi ao estúdio levou Arto, mas a relação de Gal com o produtor ficou mais próxima há dois anos. Ele ouviu ouviu todos os discos dela.

- Penso em produzir um disco com sons acústicos. Não será nada parecido com os álbuns "Estrangeiro", "Circuladô" e "Mais", que produzi para Caetano e Marisa Monte. Acho que os três compositores escolhidos se complementam - diz Arto.

A união, em princípio, não pressupõe parcerias entre os compositores. Gal planeja gravar pelo menos duas músicas inéditas de cada um e já encomendou material a eles. De Djavan, ela já tem "Nuvem negra", música que acabou ficando de fora do disco anterior.

- Sou ligada a Caetano e era inevitável que ele estivesse no disco. Djavan, também. E gravei muito Jorge Benjor na época do Tropicalismo - Conta Gal.

Jornal O Globo
Março de 1993

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